8 desvantagens da prótese dentária removível

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Olhar no espelho e não reconhecer o próprio sorriso pode ser doloroso. A falta de dentes afeta não só a aparência, mas também a forma como você come, fala e até interage com outras pessoas. Nessa busca por uma solução, a prótese dentária removível pode parecer uma saída rápida e acessível. Mas será que ela realmente oferece o conforto e a segurança que você espera?

Muitas pessoas que optam pela dentadura móvel enfrentam dificuldades que não imaginavam. A prótese pode machucar, se deslocar ao falar ou mastigar e até causar constrangimento em momentos importantes.

Se você tem dúvidas ou sente receio de fazer essa escolha, entender as desvantagens desse tipo de prótese pode ajudar a evitar frustrações e encontrar a melhor solução para o seu caso.

Acompanhe a leitura e veja 8 desvantagens da prótese dentária removível!

1. Adaptação desconfortável

A adaptação à prótese dentária removível pode levar algumas semanas e, nesse período, você pode sentir desconforto e dificuldades na fala e na mastigação.

Como a prótese não faz parte da estrutura natural da boca, o cérebro precisa de um tempo para reconhecê-la como algo funcional. No início, pode parecer que há um objeto volumoso na boca, o que pode causar uma sensação incômoda.

Isso pode afetar não apenas o conforto, mas também a maneira como você se expressa. Algumas pessoas sentem dificuldade para falar normalmente nos primeiros dias, precisando praticar até que a fala se torne mais natural.

Além disso, cada boca tem um formato único, e a adaptação da prótese pode exigir ajustes até que fique confortável. Nos primeiros meses, é comum sentir pontos de pressão que podem causar pequenas feridas ou irritação na gengiva.

Se a prótese estiver muito apertada ou frouxa, pode ser necessário retornar ao dentista para ajustes, o que pode gerar desconforto adicional e prolongar o período de adaptação.

2. Estabilidade pode ser um desafio

Diferentemente das próteses fixas, a prótese dentária removível depende do suporte da gengiva e, em alguns casos, de grampos metálicos em dentes naturais para se manter no lugar. Mesmo com um encaixe adequado, pode haver instabilidade.

Movimentos naturais da boca, como mastigar e falar, podem fazer com que a prótese se mova ou até se solte. Isso pode causar desconforto e insegurança, especialmente em momentos sociais ou ao consumir alimentos mais firmes.

A instabilidade da prótese pode levar a situações embaraçosas, como um deslocamento inesperado ao falar em público ou rir. Muitas pessoas relatam que, no início, evitam certos tipos de interações por medo de a prótese se soltar.

Para melhorar a fixação, algumas pessoas precisam usar adesivos específicos, que ajudam a manter a prótese mais firme ao longo do dia. No entanto, esses produtos não são permanentes, precisando ser reaplicados periodicamente.

Além disso, os adesivos podem deixar um sabor desagradável na boca e acumular resíduos, exigindo uma higiene mais cuidadosa para evitar irritações na gengiva.

3. Mastigação menos eficiente

Com a prótese dentária removível, a mordida pode não ter a mesma força que os dentes naturais, o que pode dificultar a alimentação.

Carnes fibrosas, frutas secas, castanhas e alimentos crocantes podem ser difíceis de mastigar com a prótese removível. Em alguns casos, pode ser necessário modificar a dieta, evitando certos alimentos ou cortando-os em pedaços menores.

Com o tempo, muitas pessoas aprendem a adaptar sua alimentação, mas isso pode ser um desafio para quem gosta de uma dieta variada e rica em texturas.

Ainda, a gengiva e os dentes naturais possuem terminações nervosas que ajudam a sentir a textura e a temperatura dos alimentos. Como a prótese cobre parte da gengiva e do céu da boca, essa sensibilidade pode ser reduzida.

Isso pode afetar o prazer ao comer e até aumentar o risco de queimaduras ou mordidas acidentais, já que a percepção do calor e da pressão pode ser diferente.

4. Irritação e feridas na gengiva

O atrito da prótese dentária removível com a gengiva pode gerar pequenos machucados, especialmente nos primeiros meses de uso.

Se a prótese não estiver bem ajustada, pode criar pontos de pressão na gengiva, levando a inflamações e dor. Em alguns casos, isso pode evoluir para feridas que dificultam a alimentação e exigem um tempo sem o uso da prótese para cicatrização.

Como a prótese dentária removível não é fixada diretamente no osso, ela pode acumular restos de alimentos com mais facilidade. Se a higienização não for feita corretamente, isso pode aumentar o risco de infecções na boca, como a estomatite protética, uma inflamação causada pelo crescimento excessivo de fungos.

Além disso, o mau hálito pode se tornar um problema se a prótese não for limpa adequadamente, já que os resíduos alimentares e as bactérias podem se acumular na superfície da peça.

5. Comprometimento da saúde óssea a longo prazo

A falta de dentes naturais faz com que o osso da mandíbula ou maxila passe por um processo chamado reabsorção óssea. Isso acontece porque, sem a raiz dos dentes, o osso não recebe estímulos e começa a perder volume com o tempo.

Diferente dos implantes dentários, que estimulam o osso da mandíbula, a prótese dentária removível fica apenas apoiada na gengiva. Isso significa que, ao longo dos anos, pode haver uma diminuição no volume ósseo, dificultando o encaixe da prótese.

Com essa perda óssea, a prótese pode se tornar instável e precisar de novos ajustes ou até da substituição por um modelo diferente. Em alguns casos, pode ser necessário um enxerto ósseo para restaurar o suporte perdido.

6. Mudanças indesejadas no rosto

Com a perda óssea contínua, algumas pessoas percebem mudanças na aparência do rosto, como retração da gengiva, afinamento dos lábios e um aspecto mais envelhecido. Isso ocorre porque a estrutura óssea é responsável por sustentar os tecidos faciais, e sua redução pode causar flacidez na pele.

Essas mudanças podem impactar a autoestima e levar à necessidade de adaptações na prótese para manter um encaixe confortável.

7. Durabilidade menor que outras opções

A prótese dentária removível não é uma solução definitiva. Com o tempo, pode sofrer desgastes, perder o encaixe ideal e precisar ser substituída.

Embora as próteses sejam feitas de materiais resistentes, como resina acrílica e metais leves, elas estão sujeitas ao desgaste diário. Pequenas rachaduras ou deformações podem comprometer a estabilidade e o conforto da peça.

O desgaste também pode afetar a estética, já que a coloração dos dentes artificiais pode mudar com o tempo devido ao contato com alimentos pigmentados, como café, vinho e chás escuros.

A média de duração de uma prótese dentária removível varia entre 5 e 10 anos, mas pode ser menor dependendo dos cuidados e das mudanças na estrutura óssea da boca. Com o tempo, pode ser necessário fazer uma nova prótese para garantir um encaixe adequado.

Isso pode gerar custos extras e a necessidade de uma nova adaptação, prolongando o tempo de ajustes e o desconforto inicial.

8. Higienização exige cuidados extras

Ao contrário dos dentes naturais, a prótese dentária removível precisa ser retirada para a limpeza. Esse processo pode ser trabalhoso e exigir disciplina para evitar problemas de saúde bucal.

Se a limpeza não for feita corretamente, resíduos de alimentos podem se acumular na prótese, favorecendo a proliferação de bactérias. Isso pode levar a infecções gengivais, mau hálito e outras complicações.

Além disso, a prótese deve ser armazenada corretamente quando não estiver sendo usada, evitando o contato com superfícies contaminadas. Deixar a peça exposta ao ar pode ressecar o material e comprometer sua durabilidade.

Além disso, a limpeza da prótese não pode ser feita com creme dental comum, pois ele contém partículas abrasivas que podem desgastar a superfície da peça. O ideal é usar escovas macias e soluções de limpeza próprias para próteses, o que pode gerar um custo extra e demandar mais tempo na rotina de higiene bucal.

A prótese dentária removível pode parecer uma solução viável para repor dentes perdidos, mas também traz desafios. Entender essas desvantagens ajuda você a tomar uma decisão mais consciente e a buscar alternativas, como a realização de implantes. Conversar com um dentista é essencial para avaliar qual tratamento pode ser mais indicado para o seu caso.

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